Te apresento ao hospício.

Vocês bem sabem que eu sou estranha. Se não sabem, perceberão. Meu objetivo não é causar a reflexão de ninguém, apenas expor as minhas. Porque tinha de fazer isso em algum lugar. Se ajudar alguém, ótimo. Mas eu digo e repito, psiquiatria pro bono não é meu forte e eu não pretendo mudar isso. Para os que não entenderam, EU NÃO SOU UM OUVIDO AMBULANTE, tampouco ombro para que chores em cima. Se contradisse isso sem me consultar, você é só um emo abusado de quem eu muito provavelmente não gosto. Agora que cumpri minha meta de assustar-lhes, podem ler meus grandes e confusos textos. Ou não. Como diz minha esposa Priscila, tudo é relativo.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aguente o silêncio. O seu e o alheio.

Por que nos sentimos tão mal? E por que quando nos sentimos assim, parece que é quando ninguém tem paciência para nos ouvir? E quem normalmente teria ouvido justo nessa hora precisa do nosso ombro? Por que um pensamento extremo é tachado como loucura ou outro rótulo que nunca seria apropriado? Por que às vezes queremos morrer e matar? Eu me pergunto entre outras. É a guerra. Guerra interna que ocorre com os que pensam. Aquela que às vezes só quer lutar para sair na superfície, se demonstrar, gritar a todos o seu poder. Porém nesse caso bem específico a ação ou até mesmo a violência não são sinônimos de força. Pelo contrário. Nesse curto momento intenso, o que mede a força é a duração de seu silêncio. Pense nos torturados da época da ditadura e veja se aqueles donos dos nomes que lhe saltam à mente como pessoas que você admira desistiram do silêncio; Não. Eles foram fiéis a ele até que o outro lado cedeu. E as cicatrizes que ficaram não são apenas as visíveis; A cicatriz do silêncio é invisível e nunca se fecha por inteiro. Mas vale a pena.
Portanto quando um amigo seu ficar quieto, respeite-o. Ao menos isso. Porque de duas uma: Ou ele é mais corajoso do que você ou é burro demais para perceber que há uma luta. Os burros precisam de seu espaço, afinal apesar de tudo são felizes.
É um mundo corajoso esse nosso. Não?

(Música: This is War - 30 Seconds to Mars)

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