Te apresento ao hospício.

Vocês bem sabem que eu sou estranha. Se não sabem, perceberão. Meu objetivo não é causar a reflexão de ninguém, apenas expor as minhas. Porque tinha de fazer isso em algum lugar. Se ajudar alguém, ótimo. Mas eu digo e repito, psiquiatria pro bono não é meu forte e eu não pretendo mudar isso. Para os que não entenderam, EU NÃO SOU UM OUVIDO AMBULANTE, tampouco ombro para que chores em cima. Se contradisse isso sem me consultar, você é só um emo abusado de quem eu muito provavelmente não gosto. Agora que cumpri minha meta de assustar-lhes, podem ler meus grandes e confusos textos. Ou não. Como diz minha esposa Priscila, tudo é relativo.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Marquinhas.

E novamente a insegurança em si mesmo e a segurança de que tudo dará errado o impede. Novamente você se vê em um impasse, sem saber como dar um fim no problema e um começo em sua vida. Sem saber se há a remota possibilidade de amanhã ser melhor do que hoje, e ainda sim ter esperança. Mesmo sabendo que a esperança é irrevogavelmente o que vai te destruir cedo ou tarde. Porque algumas esperanças sempre serão vãs. Assim como algumas amizades, algumas conversas e alguns dias; Nem tudo na vida tem um propósito. Não há tal coisa como sinais. Só há a mágoa e a cicatrização, o ciclo constante que nos confunde. Porque só sentimos coisas boas poucas vezes na vida. E passamos um bom tempo depois se arrependendo por ter entregado a esse sentimento todo o nosso ser. O resto é apenas um mal entendido; Porque nós, bobos, pensamos que ao cicatrizar a felicidade volta. Não, a cicatriz é somente o ciclo da vida. E ela permanece lá. A cada cicatriz você aprende, ou não; O problema das cicatrizes emocionais é que nem todos podem ver. Geralmente ninguém enxerga. E elas perdem o propósito, não perdem? Pois todos te veem como a mesma idiota que você era antes de tudo acontecer; E a experiência só existe para quem acredita nela. Se ninguém te vê e trata com respeito, você não tem nada. A não ser que tenha sempre alguém para te ajudar com a cicatrização. Mas não conte com isso. Todos eventualmente nos magoam. E não há tal coisa de "Escolher por quem vale a pena sofrer". Não vale a pena sofrer por ninguém. Nem por você mesmo. A vida não faz sentido. Não para mim, ao menos. Frequentemente gostaria de ser burra.

Um comentário:

  1. vc acredita q essa sua reflexao passou por minha cabeça quase se encaixando com o q eu estava pensando sobre essa minha mudança para sp.
    e tda a minha insegurança de nao dar certo e tals. e é claro o ser-humano é mto mais pessimista do q otimista, se tivéssemos passado o q nossos pais e avós passaram teríamos mais esperança na vida.
    preferimos simplificar a felicidade e dificultar a tristeza, como vc disse, as vezes preferimos viver nesse ciclo, pois a verdade está na cara, mas o comodismo invade.

    beijoss, te adoro.

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