Te apresento ao hospício.

Vocês bem sabem que eu sou estranha. Se não sabem, perceberão. Meu objetivo não é causar a reflexão de ninguém, apenas expor as minhas. Porque tinha de fazer isso em algum lugar. Se ajudar alguém, ótimo. Mas eu digo e repito, psiquiatria pro bono não é meu forte e eu não pretendo mudar isso. Para os que não entenderam, EU NÃO SOU UM OUVIDO AMBULANTE, tampouco ombro para que chores em cima. Se contradisse isso sem me consultar, você é só um emo abusado de quem eu muito provavelmente não gosto. Agora que cumpri minha meta de assustar-lhes, podem ler meus grandes e confusos textos. Ou não. Como diz minha esposa Priscila, tudo é relativo.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Submissos, supersticiosos e superestimados.

Nós somos mesmo macaquinhos batendo pratos, não somos? Quero dizer, o ano novo é um perfeito exemplo disso. A multidão vestindo roupas brancas enquanto bebe vinho espumante... Patético. Qual é a desculpa mesmo? Fé, é isso. Sem querer ofender os que realmente acreditam nessas porcarias, mas para mim fiéis são um bando de maria-vai-com-as-outras. Fico imaginando como seria esse termo com a reforma ortográfica. Mas, voltando ao assunto...

Não, eu não nasci assim tão descrente de tudo e todos. Vim ao mundo pelada como todos e passei meus primeiros anos de branco, fantasiada com a inocência que tal cor representa, enquanto - como todos os outros pervertidos à minha volta - eu também representava; Representar no sentido de atuar, é óbvio. Tenho cara de quem já foi inocente? Somos todos pervertidos.

Meu nome é Marina e eu vou contra a maré. O que isso te diz? É, a mim também. Sou só mais uma louca... Uma insignificante louca nesta bola de fogo que ironicamente é em maior parte água e alguns chamam de Planeta Azul. Veremos.