Alguém terá de me explicar como isso funciona. Como a instabilidade de idéias de um pode ser mais relevante do que a de outros, isso quando a idéia de que somos todos iguais já é aceita? Pergunto-me se algum dia irei olhar para mim mesma e verei que sou digna de ter meus altos e baixos sem soar... fútil. Se, por ser uma pessoa de princípios, terei também meus direitos. Algo que descobrirei futuramente irá abrir essa porta para mim? A porta para ser plena em minhas dúvidas? E ao desmembrar infinitas vezes minha pergunta inicial, percebo que todos temos tudo isso. Que somos humanos e temos direito de sermos assim, e que quem contesta tal fato realmente é quem não merece ter os direitos que tem.
Às vezes o problema é pensar de menos. Comigo e para muitos outros, o problema é pensar demais. O meio termo é nossa meta. Afinal o extremo em que estamos já se mostrou um tanto quanto antiprático, e a outra ponta é como o zero absoluto para a Física, onde as partículas de nossa confusão não terão mais movimento algum. Estou certa em afirmar que um certo grau de confusão é melhor do que a inércia das dúvidas? Talvez. Nunca experimentei. Como diria Clarice Lispector, me sinto muito mais completa quando não entendo.
Te apresento ao hospício.
Vocês bem sabem que eu sou estranha. Se não sabem, perceberão. Meu objetivo não é causar a reflexão de ninguém, apenas expor as minhas. Porque tinha de fazer isso em algum lugar. Se ajudar alguém, ótimo. Mas eu digo e repito, psiquiatria pro bono não é meu forte e eu não pretendo mudar isso. Para os que não entenderam, EU NÃO SOU UM OUVIDO AMBULANTE, tampouco ombro para que chores em cima. Se contradisse isso sem me consultar, você é só um emo abusado de quem eu muito provavelmente não gosto. Agora que cumpri minha meta de assustar-lhes, podem ler meus grandes e confusos textos. Ou não. Como diz minha esposa Priscila, tudo é relativo.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Confusão Fútil?
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