Te apresento ao hospício.

Vocês bem sabem que eu sou estranha. Se não sabem, perceberão. Meu objetivo não é causar a reflexão de ninguém, apenas expor as minhas. Porque tinha de fazer isso em algum lugar. Se ajudar alguém, ótimo. Mas eu digo e repito, psiquiatria pro bono não é meu forte e eu não pretendo mudar isso. Para os que não entenderam, EU NÃO SOU UM OUVIDO AMBULANTE, tampouco ombro para que chores em cima. Se contradisse isso sem me consultar, você é só um emo abusado de quem eu muito provavelmente não gosto. Agora que cumpri minha meta de assustar-lhes, podem ler meus grandes e confusos textos. Ou não. Como diz minha esposa Priscila, tudo é relativo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cruzo as mãos mesmo achando esse gesto vazio; Não há fé. É assim a esperança de um ateu. Ouço citações da bíblia mesmo sendo esta apenas mais um livro que não lerei; É assim a desatenção do ateu. Penso nas razões e apenas nelas, afinal acho utópica a existência de uma razão com consciência... É assim a reflexão de um ateu.

Minhas incertezas não se explicam pela metade, um Deus que não se faz presente não é o bastante.
Minha ausência de fé parece incomodar a todos, menos a mim mesma...

Talvez eu tenha pena e inveja de Deus. Talvez a contradição faça-me ir pelo caminho mais fácil; Ignorar a estrada paralela que todos parecem levar. Quem nunca ouviu que o caminho mais fácil nem sempre é o certo?
É assim a opinião de um ateu. Pelo menos a minha. Há vários tipos de ateus. Há individualidade. Dentre nós, ao menos...
Sou apenas uma. Talvez algum dia encontre uma companhia.
Caso contrário, provavelmente não recorrerei a Deus. O silêncio dobra meu ceticismo. Nem Ele e nem seus bilhões de discípulos mudarão meu silêncio. Por dentro, minha mente cala-se. Deixa-se levar. Dentro só há música. E incertezas. E ceticismo. A essência de um jovem. No final, a individualidade é apenas uma ilusão. Somos humanos, independente do que nos espera e antecede nas extremidades desse fato. O nascimento e a morte. Inevitáveis.
Sejam humanos; Creiam na ilusão da individualidade. Pois eu, incrédula em seu mestre, vivo da ilusão da paz.

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